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terça-feira, 24 de agosto de 2010

MASTURBAÇÃO INFANTIL

Apesar da liberdade sexual dos tempos modernos, falar sobre masturbação ainda é difícil, representando, muitas vezes, um tabu, um assunto proibido.
A masturbação é um comportamento normal, presente em todas as idades, inclusive na infância. Quando observamos crianças, e até mesmo bebês, é comum percebemos que, algumas vezes, mexem em seus genitais.
A masturbação na meninice é uma maneira de exploração do corpo, fazendo parte do desenvolvimento. Ao tocar em seu corpo, a criança vai construindo sua imagem corporal que no início ainda não possui. Concomitantemente, descobre que algumas partes provocam mais prazer que outras - como é o caso dos órgãos genitais (zona de maior sensibilidade) - e por este motivo, acaba mexendo neles com freqüência.
A percepção da diferença sexual também pode favorecer a masturbação da criança, já que passa a existir uma curiosidade muito grande em relação ao próprio corpo e ao do sexo oposto. Neste sentido, pode ser comum a criança mexer em seus genitais e até mesmo querer ver o corpo de outras crianças para saber mais das diferenças anatômicas.
A masturbação pode ser mais freqüente quando a criança está triste, sonolenta ou muito tensa. Este comportamento proporciona, além de prazer, um alívio da tensão.
É importante o adulto reagir com naturalidade frente à masturbação infantil, não recriminando a criança como se estivesse fazendo algo errado e proibido. A prática da masturbação não significa que ela esteja se tornando uma pessoa promíscua ou perversa.
No entanto, é fundamental que a criança perceba, conforme cresça, que apesar de ser um comportamento normal, a masturbação é uma atividade íntima, que deve ser feita em momentos e locais mais reservados.
A masturbação torna-se um problema quando ela aparece de forma excessiva e vem acompanhada de outros sintomas (como isolamento, baixa auto-estima, chupar o dedo). Nestes casos pode indicar a presença de conflitos emocionais importantes, sendo necessária a ajuda de um profissional.
Além disso, quando a criança já está em idade de perceber que não deve se masturbar em público, mas continua esta atividade propositadamente na frente de outras pessoas, deve-se ficar atento. Este comportamento pode sugerir uma recusa dos limites, uma necessidade de chamar a atenção e até mesmo um pedido de ajuda.
Crianças que foram abusadas ou assediadas sexualmente também podem se masturbar com freqüência, mas esta não é a causa mais comum da masturbação excessiva.
É importante salientar que, na infância, o prazer da manipulação do corpo não está relacionado com o ato sexual. Quando falamos em sexualidade infantil não estamos afirmando, portanto, que a criança apresenta uma sexualidade genital como a dos adultos.


A masturbação faz parte da vida das pessoas desde a infância, mas é tabu em qualquer fase. Desde a Idade Média, incutia-se na cabeça de crianças e jovens "males" causados pela prática, como loucura, isolamento, espinhas no rosto e até pêlos nas mãos. Tudo bobagem!
Por volta dos 3 anos, a criança passa por mudanças significativas: deixa de usar fraldas, torna-se mais independente dos pais e descobre seu corpo. Nessa "exploração", ela se toca e acaba descobrindo o prazer que isso causa. "Essa fase faz parte do desenvolvimento, assim como engatinhar, andar e falar", diz Anne Lise Silveira Scapaticci, psicanalista e terapeuta familiar.
Nem por isso deve-se considerar tudo natural e permitido. É possível que a masturbação seja um problema quando é freqüente. "Pode ser sintoma de que a criança não consegue encontrar prazer nas brincadeiras e no relacionamento com colegas e adultos", explica o educador e psicanalista Carlos Alberto de Mattos Ferreira.
Como agir
Em primeiro lugar, explique que há coisas que não devem ser feitas na frente das pessoas, como cocô e xixi ou brincar com os órgãos sexuais. Mostre a diferença entre público e privado e não entre certo e errado. Recriminar pode ser desastroso, pois é possível que o garoto ou a garota acabe por misturar sentimento de prazer e satisfação com complexo de culpa. Segundo, desvie a atenção dessas crianças para os prazeres da escola, como pintar, tocar um instrumento, brincar, correr, dançar e jogar. Valorize a imagem e melhore a auto-estima delas, elogiando suas tarefas e dando-lhe atenção.
Dicas
Para você identificar se a criança está tendo um comportamento compulsivo, observe se além de masturbar-se ela apresenta outros sinais, como isolamento, dificuldade para participar de atividades em grupo e baixa auto-estima.
Não chame a atenção da criança na frente da turma nem recrimine a masturbação. Converse com ele em particular, dê atenção e afeto.
Se o problema persistir e você sentir necessidade de conversar com os pais, esclareça que a masturbação é um ato comum e normal, mas respeite a crença religiosa da família. Para muitas pessoas, a masturbação é considerada pecado. Nesse caso, você poderá fazer bem pouco, mas insista que recriminar pode causar danos maiores.


Masturbacao Infantil
Desde a Idade Média, ela é conhecida, era imposto as crianças e jovens que se elas praticassem tal ato, elas iriam ficar loucas, isoladas, pelos nos rostos, mas isto é lenda, crendice popular. Embora, infelizmente ate hoje com toda a informação disponível na mídia, internet, escolas, este tema ainda representa um mito para muitos.
A criança é classificada como perversa polimorfa, ou seja, sente prazer nas mais diversas partes do corpo, possui varias zonas erógenas que a levam ao prazer.
As crianças são capazes de terem orgasmos a partir da faixa etária de aproximadamente 4 anos, as meninas começam a se masturbarem mais cedo que os meninos e com mais freqüência. Em minha opinião, a pratica da masturbação infantil não pode ser considerada uma pratica de cunho sexual, pois as crianças ainda não aprenderam a associá-la ao sexo, nem ao menos sabem o que isto significa.
A masturbação para criança nada mais é do que um jogo, elas precisam descarregar sua excitação sexual (aliado a curiosidade que tem pelo próprio corpo).O que acontece com a criança nesta fase segundo a teoria psicanalítica sobre o complexo de Édipo, é que o interesse pelo órgão genital e a ameaça de ser castrada faz com que esta supere a libido pelos objetos parentais. A criança vive este quadro edipiano, ao adolescer isso muda, começam a sentir suas glândulas sexuais e a tensão aumenta, e esta tensão sexual retorna aos objetos infantis, abrindo caminho para a masturbação.
O problema nesta fase reside no fato que:
Os pais muitas vezes sofrem de angustia, sentimentos de culpa, por não entenderem que a masturbação na infância é algo sadio, corresponde à normalidade fazendo parte do desenvolvimento pueril. Muitos deles acham absurdo conceber a idéia de que seus “pequeninos” desempenham tal pratica, pois eles ainda associam o sexo à reprodução, e por isso muitas vezes punem as crianças desencadeando nestas um forte sentimento de culpa, fazendo – as mais tarde entenderem tal ato como obsceno, e o pior, isso acaba repercutindo na adolescência, fazendo com que estes se sintam envergonhadas e ate nem pratiquem tal ato pela culpa que sentem.


Sexualidade Infantil
Os germes de moções sexuais já aparecem desde o recém-nato e eles o desenvolvem por algum tempo, depois são supremidos, acontecendo a interrupção por avanços no desenvolvimento sexual do individuo, ou o contrario pode ser sustentado por peculiaridades individuais.
A pulsão sexual origina-se desde a infância, é um erro achar que ela se origina na puberdade. Embora ainda hoje, quando se acham relatos de masturbação na infância, atos ate mesmo semelhantes ao coito, acham que isto corresponde ao excepcional, mas que na realidade não passa do normal.
Para entender melhor a sexualidade pueril, nada melhor do que abordar as suas fases distintas.
As fases da sexualidade infantil podem ser divididas como:
-Fase Oral: (nascimento a 1 ano).
Esta fase pode ser conhecida como a fase do chuchar, da sucção. Então o que seria isto? O chuchar consiste na repetição rítmica do ato de sucção com a boca. Podemos perceber que depois deste ato a criança fica com a face ruborizada, isto acontece porque o sugar lia-se a uma absorção completa da atenção e leva ao adormecimento ou uma reação motora que se pode chamar como uma espécie de orgasmo. Podemos assim dizer que os lábios da criança representa a zona erógena e a estimulação pela vinda do leite foi a origem da sensação prazerosa. Importante ressaltar que o chupar do dedo já aparece na primeira infância e pode continuar na maturidade ou mesmo persistir por toda a vida. A criança que chupa o dedo busca o prazer que já foi experenciado e que agora esta sendo relembrado por ela.
- Fase Anal ( 1 a 3 anos)
Este período e conhecido como o treino do “toillete”. Nesta fase as crianças aproveitam da estimulação da zona erógena anal denunciam-se por reterem as fezes, ate que o seu acumulo provoca intensa contrações musculares, e a passagem pelo anus produz uma forte estimulação pela mucosa, obtendo assim uma forma de prazer.
- Fase fálico-edipiana (3-5 anos):
Esta fase apresenta seu foco no interesse do genital , o falo (pênis) é o órgão de interesse de ambos os sexos. Encontra-se nesta fase a estimulação e excitação, a masturbação genital é comum; inveja do pênis (insatisfação com os próprios genitais e desejo de possuir genitais masculinos), vista em meninas, nesta fase; Complexo de Édipo é universal.
Nesta fase, a criança deseja, sonha em ter relações sexuais e casar com o membro parental do sexo oposto (pai) e, concomitantemente quer livrar-se do membro do mesmo sexo.

Fase de latência (dos 5-6 anos a 11 - 12 anos):
Nesta fase a sexualidade esta “adormecida”, “retraída”, “latente”. A criança por conta da educação que recebe, reprime a pulsão sexual, através de sentimentos como asco, sentimentos de vergonha. E também pela formação do superego; uma das três instancias psíquicas que é responsável pelo desenvolvimento da moral, da ética.

Freud (1924), em “A Dissolução do Complexo de Édipo” é explícito ao escrever que “... não tenho dúvida de que de que as relações cronológicas e causais, aqui descritas, entre a dissolução do complexo de Édipo , a ameaça sexual ( castração ), a formação do superego e o começo do período de latência são de um gênero típico; porém, não desejo asseverar que esse tipo seja o único possível. Variações na ordem cronológica e na vinculação desses eventos estão fadadas a ter uma influência muito importante no desenvolvimento do indivíduo”.


E por ultimo, tem a Fase genital (dos 11 -12 anos em diante):
Podemos considerar este estágio como o ultimo do desenvolvimento sexual. Ocorre com o iniciar da puberdade, onde a menina e o menino já possuem suas identidades sexuais distintas, e começam a busca pela satisfaço de suas necessidades eróticas e fisiológicas. Nesta fase reaviva-se o Complexo de Édipo.














Fonte: http://www.palavraescuta.com.br/perguntas/quando-a-masturbacao-infantil-e-um-problema

2 comentários:

  1. Meu filho de 3 anos e meio tenta intruduzir objetos no anus escondido,o que faço,como agir nesta cituação

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  2. Tive uma experencia desta ela se nastubando fiquei assustada mais conversei.pra não fazer isto,como faco agora reprimir ela?

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