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terça-feira, 24 de agosto de 2010

MASTURBAÇÃO INFANTIL

Apesar da liberdade sexual dos tempos modernos, falar sobre masturbação ainda é difícil, representando, muitas vezes, um tabu, um assunto proibido.
A masturbação é um comportamento normal, presente em todas as idades, inclusive na infância. Quando observamos crianças, e até mesmo bebês, é comum percebemos que, algumas vezes, mexem em seus genitais.
A masturbação na meninice é uma maneira de exploração do corpo, fazendo parte do desenvolvimento. Ao tocar em seu corpo, a criança vai construindo sua imagem corporal que no início ainda não possui. Concomitantemente, descobre que algumas partes provocam mais prazer que outras - como é o caso dos órgãos genitais (zona de maior sensibilidade) - e por este motivo, acaba mexendo neles com freqüência.
A percepção da diferença sexual também pode favorecer a masturbação da criança, já que passa a existir uma curiosidade muito grande em relação ao próprio corpo e ao do sexo oposto. Neste sentido, pode ser comum a criança mexer em seus genitais e até mesmo querer ver o corpo de outras crianças para saber mais das diferenças anatômicas.
A masturbação pode ser mais freqüente quando a criança está triste, sonolenta ou muito tensa. Este comportamento proporciona, além de prazer, um alívio da tensão.
É importante o adulto reagir com naturalidade frente à masturbação infantil, não recriminando a criança como se estivesse fazendo algo errado e proibido. A prática da masturbação não significa que ela esteja se tornando uma pessoa promíscua ou perversa.
No entanto, é fundamental que a criança perceba, conforme cresça, que apesar de ser um comportamento normal, a masturbação é uma atividade íntima, que deve ser feita em momentos e locais mais reservados.
A masturbação torna-se um problema quando ela aparece de forma excessiva e vem acompanhada de outros sintomas (como isolamento, baixa auto-estima, chupar o dedo). Nestes casos pode indicar a presença de conflitos emocionais importantes, sendo necessária a ajuda de um profissional.
Além disso, quando a criança já está em idade de perceber que não deve se masturbar em público, mas continua esta atividade propositadamente na frente de outras pessoas, deve-se ficar atento. Este comportamento pode sugerir uma recusa dos limites, uma necessidade de chamar a atenção e até mesmo um pedido de ajuda.
Crianças que foram abusadas ou assediadas sexualmente também podem se masturbar com freqüência, mas esta não é a causa mais comum da masturbação excessiva.
É importante salientar que, na infância, o prazer da manipulação do corpo não está relacionado com o ato sexual. Quando falamos em sexualidade infantil não estamos afirmando, portanto, que a criança apresenta uma sexualidade genital como a dos adultos.


A masturbação faz parte da vida das pessoas desde a infância, mas é tabu em qualquer fase. Desde a Idade Média, incutia-se na cabeça de crianças e jovens "males" causados pela prática, como loucura, isolamento, espinhas no rosto e até pêlos nas mãos. Tudo bobagem!
Por volta dos 3 anos, a criança passa por mudanças significativas: deixa de usar fraldas, torna-se mais independente dos pais e descobre seu corpo. Nessa "exploração", ela se toca e acaba descobrindo o prazer que isso causa. "Essa fase faz parte do desenvolvimento, assim como engatinhar, andar e falar", diz Anne Lise Silveira Scapaticci, psicanalista e terapeuta familiar.
Nem por isso deve-se considerar tudo natural e permitido. É possível que a masturbação seja um problema quando é freqüente. "Pode ser sintoma de que a criança não consegue encontrar prazer nas brincadeiras e no relacionamento com colegas e adultos", explica o educador e psicanalista Carlos Alberto de Mattos Ferreira.
Como agir
Em primeiro lugar, explique que há coisas que não devem ser feitas na frente das pessoas, como cocô e xixi ou brincar com os órgãos sexuais. Mostre a diferença entre público e privado e não entre certo e errado. Recriminar pode ser desastroso, pois é possível que o garoto ou a garota acabe por misturar sentimento de prazer e satisfação com complexo de culpa. Segundo, desvie a atenção dessas crianças para os prazeres da escola, como pintar, tocar um instrumento, brincar, correr, dançar e jogar. Valorize a imagem e melhore a auto-estima delas, elogiando suas tarefas e dando-lhe atenção.
Dicas
Para você identificar se a criança está tendo um comportamento compulsivo, observe se além de masturbar-se ela apresenta outros sinais, como isolamento, dificuldade para participar de atividades em grupo e baixa auto-estima.
Não chame a atenção da criança na frente da turma nem recrimine a masturbação. Converse com ele em particular, dê atenção e afeto.
Se o problema persistir e você sentir necessidade de conversar com os pais, esclareça que a masturbação é um ato comum e normal, mas respeite a crença religiosa da família. Para muitas pessoas, a masturbação é considerada pecado. Nesse caso, você poderá fazer bem pouco, mas insista que recriminar pode causar danos maiores.


Masturbacao Infantil
Desde a Idade Média, ela é conhecida, era imposto as crianças e jovens que se elas praticassem tal ato, elas iriam ficar loucas, isoladas, pelos nos rostos, mas isto é lenda, crendice popular. Embora, infelizmente ate hoje com toda a informação disponível na mídia, internet, escolas, este tema ainda representa um mito para muitos.
A criança é classificada como perversa polimorfa, ou seja, sente prazer nas mais diversas partes do corpo, possui varias zonas erógenas que a levam ao prazer.
As crianças são capazes de terem orgasmos a partir da faixa etária de aproximadamente 4 anos, as meninas começam a se masturbarem mais cedo que os meninos e com mais freqüência. Em minha opinião, a pratica da masturbação infantil não pode ser considerada uma pratica de cunho sexual, pois as crianças ainda não aprenderam a associá-la ao sexo, nem ao menos sabem o que isto significa.
A masturbação para criança nada mais é do que um jogo, elas precisam descarregar sua excitação sexual (aliado a curiosidade que tem pelo próprio corpo).O que acontece com a criança nesta fase segundo a teoria psicanalítica sobre o complexo de Édipo, é que o interesse pelo órgão genital e a ameaça de ser castrada faz com que esta supere a libido pelos objetos parentais. A criança vive este quadro edipiano, ao adolescer isso muda, começam a sentir suas glândulas sexuais e a tensão aumenta, e esta tensão sexual retorna aos objetos infantis, abrindo caminho para a masturbação.
O problema nesta fase reside no fato que:
Os pais muitas vezes sofrem de angustia, sentimentos de culpa, por não entenderem que a masturbação na infância é algo sadio, corresponde à normalidade fazendo parte do desenvolvimento pueril. Muitos deles acham absurdo conceber a idéia de que seus “pequeninos” desempenham tal pratica, pois eles ainda associam o sexo à reprodução, e por isso muitas vezes punem as crianças desencadeando nestas um forte sentimento de culpa, fazendo – as mais tarde entenderem tal ato como obsceno, e o pior, isso acaba repercutindo na adolescência, fazendo com que estes se sintam envergonhadas e ate nem pratiquem tal ato pela culpa que sentem.


Sexualidade Infantil
Os germes de moções sexuais já aparecem desde o recém-nato e eles o desenvolvem por algum tempo, depois são supremidos, acontecendo a interrupção por avanços no desenvolvimento sexual do individuo, ou o contrario pode ser sustentado por peculiaridades individuais.
A pulsão sexual origina-se desde a infância, é um erro achar que ela se origina na puberdade. Embora ainda hoje, quando se acham relatos de masturbação na infância, atos ate mesmo semelhantes ao coito, acham que isto corresponde ao excepcional, mas que na realidade não passa do normal.
Para entender melhor a sexualidade pueril, nada melhor do que abordar as suas fases distintas.
As fases da sexualidade infantil podem ser divididas como:
-Fase Oral: (nascimento a 1 ano).
Esta fase pode ser conhecida como a fase do chuchar, da sucção. Então o que seria isto? O chuchar consiste na repetição rítmica do ato de sucção com a boca. Podemos perceber que depois deste ato a criança fica com a face ruborizada, isto acontece porque o sugar lia-se a uma absorção completa da atenção e leva ao adormecimento ou uma reação motora que se pode chamar como uma espécie de orgasmo. Podemos assim dizer que os lábios da criança representa a zona erógena e a estimulação pela vinda do leite foi a origem da sensação prazerosa. Importante ressaltar que o chupar do dedo já aparece na primeira infância e pode continuar na maturidade ou mesmo persistir por toda a vida. A criança que chupa o dedo busca o prazer que já foi experenciado e que agora esta sendo relembrado por ela.
- Fase Anal ( 1 a 3 anos)
Este período e conhecido como o treino do “toillete”. Nesta fase as crianças aproveitam da estimulação da zona erógena anal denunciam-se por reterem as fezes, ate que o seu acumulo provoca intensa contrações musculares, e a passagem pelo anus produz uma forte estimulação pela mucosa, obtendo assim uma forma de prazer.
- Fase fálico-edipiana (3-5 anos):
Esta fase apresenta seu foco no interesse do genital , o falo (pênis) é o órgão de interesse de ambos os sexos. Encontra-se nesta fase a estimulação e excitação, a masturbação genital é comum; inveja do pênis (insatisfação com os próprios genitais e desejo de possuir genitais masculinos), vista em meninas, nesta fase; Complexo de Édipo é universal.
Nesta fase, a criança deseja, sonha em ter relações sexuais e casar com o membro parental do sexo oposto (pai) e, concomitantemente quer livrar-se do membro do mesmo sexo.

Fase de latência (dos 5-6 anos a 11 - 12 anos):
Nesta fase a sexualidade esta “adormecida”, “retraída”, “latente”. A criança por conta da educação que recebe, reprime a pulsão sexual, através de sentimentos como asco, sentimentos de vergonha. E também pela formação do superego; uma das três instancias psíquicas que é responsável pelo desenvolvimento da moral, da ética.

Freud (1924), em “A Dissolução do Complexo de Édipo” é explícito ao escrever que “... não tenho dúvida de que de que as relações cronológicas e causais, aqui descritas, entre a dissolução do complexo de Édipo , a ameaça sexual ( castração ), a formação do superego e o começo do período de latência são de um gênero típico; porém, não desejo asseverar que esse tipo seja o único possível. Variações na ordem cronológica e na vinculação desses eventos estão fadadas a ter uma influência muito importante no desenvolvimento do indivíduo”.


E por ultimo, tem a Fase genital (dos 11 -12 anos em diante):
Podemos considerar este estágio como o ultimo do desenvolvimento sexual. Ocorre com o iniciar da puberdade, onde a menina e o menino já possuem suas identidades sexuais distintas, e começam a busca pela satisfaço de suas necessidades eróticas e fisiológicas. Nesta fase reaviva-se o Complexo de Édipo.














Fonte: http://www.palavraescuta.com.br/perguntas/quando-a-masturbacao-infantil-e-um-problema
ADAPTAÇÃO NA ESCOLA
O primeiro passo para a vida escolar é a escolha da instituição, os responsáveis devem procurar referências da escola e conhecê-la por interiro junto a criança, desde seu método pedagógico utilizado, ambientes e profissionais. Além disso, os pais devem sempre perguntar para a criança o que ela achou da instituição, explicando o que ela irá conhecer novas crianças, irá brincar, pintar, aprender coisas novas,pois assim a criança sente confiança na sua ida para a escola e a sua adpatação se torna mais rápida e eficaz.
O processo de adaptação é importante na vida da criança, da família e da instituição.Para a Criança e sua família é uma nova experiência com segurança e confiança na vinda para a escola.
Uma convivência que ocorre de forma gradativa, afetiva, agradável e efetiva é fundamental para o sucesso deste primeiro momento.
Este período é marcado por conhecimentos mútuos, acolhida, respeito às individualidades, limites, angústias, expectativas, confiança, enfim, é o momento em que a criança se insere na comunidade escolares e com isso muitas transformações e rupturas acontecem.
A escolha da família pela escola confirma que é o lugar ideal para receber, apoiar, desenvolver e capacitar plenamente todas as habilidades da criança. As creches- escolas dispõem de profissionais competentes, qualificados e treinados, ambientes apropriados para estimulação, brinquedos, atividades interessantes e que favoreçam a integração e interação social.
É comum que a família crie expectativas e dúvidas em relação a esta nova etapa, contudo é fundamental que a segurança parta dos responsáveis, para que assim a criança também adquira confiança na nova escola.
Cada criança tem uma maneira peculiar de expressar seus sentimentos,e tem seu tempo e a família e escola devem estar sempre atentas e preparadas para identificar e trabalhar da melhor maneira possível as diferentes formas de reação por parte das crianças:
Umas apresentam poucas reações de insegurança e mostram-se relativamente bem ao novo ambiente, desde os primeiros dias.
Algumas podem ficar de início bem retraídas, chorando e mantendo-se mais ligadas ao acompanhante, aparentando desinteresse pelo que se passa a sua volta. Com o passar dos dias e a atenção do profissional conseguem ficar mais relaxadas e tranquilas.
E ainda há outras que, de início, mostram-se alegres e aparentemente tranquilas e depois de algum tempo apresentam reações de insegurança, choro e recusa para vir à creche.

Algumas alterações comportamentais podem ser observadas, dentre elas destacamos:
Com freqüência, mesmo passando bem todo o período, brincando e se relacionando bem com os adultos, as crianças costumam chorar nos momentos de separação e reencontro com os pais.
Podem, também, ficar mais exigentes da presença dos pais, acordar à noite ou mostrar alterações em seu apetite. Estas reações são passageiras e a família é fundamental para ajudar a criança a superá-las com tranquilidade.
No primeiro momento, a criança estabelece um laço afetivo com o adulto – educadora ou auxiliar, o que permite que se sinta mais a vontade e confiante para, então, no segundo momento, explorar o espaço da creche-escola e poder participar com alegria das rotinas e atividades. É somente no terceiro momento que ela procura relacionar-se com os colegas, criando as bases para as amizades futuras.
Passando o período da adaptação, a escola torna-se, para a criança, um lugar de prazer, descobertas e desenvolvimento, em harmonia com o outro e o mundo.
Algumas orientações para facilitar o período de adaptação, que devem ser respeitadas e concretizadas:
É IMPORTANTE Apenas um responsável com total disponibilidade para acompanhar a criança durante todo o processo, evitando possíveis trocas de responsáveis.
Atender às solicitações do profissional responsável, permanecendo junto ou afastando-se da criança, mas tendo o cuidado de despedir-se dela, sempre. Não “desaparecer” sem avisar que vai sair, mesmo se a criança chorar. Evitar despedidas prolongadas que provoquem insegurança.
Delegar, aos profissionais da instituição, as necessidades e solicitações da criança como, por exemplo: trocar fraldas, levar ao banheiro, oferecer água e etc.
Respeitar os horários de entrada e saída previamente combinados.
Esclarecer dúvidas com a educadora e a coordenadora.

Para que a família possa se organizar, é importante seguir o cronograma estipulado pela escola, eu sugiro como o descrito abaixo (podendo eventualmente ser alterado de acordo com a evolução na adaptação da criança)
1º dia – 1h e 30m Acompanhante e criança juntos com a professora e com a turma, durante todo o tempo.
2º dia – 1h e 30m 1h – acompanhante e criança juntos com a professora e com a turma.
30 minutos – acompanhante se despede e a criança fica sob responsabilidade da professora ou auxiliar, com a turma.
3º dia – 2 horas De 45 minutos à 1h, acompanhante junto da criança com a turma e a professora.
O restante do tempo, a criança permanece sob a responsabilidade da professora ou auxiliar, com a turma. A introdução da refeição ( no caso de creches ou de integal) é avaliada pela equipe técnica de acordo o processo evolutivo de cada criança.
4º dia – 03 horas 30 minutos com o acompanhante, a professora e a turma e o restante do tempo somente com a professora, ou auxiliar e a turma.
O restante do tempo a criança permanece sob responsabilidade da professora ou auxiliar, com a turma.
5º dia – 04 horas ou mais Criança sem acompanhante, somente com a professora, auxiliar e a turma.
Este horário constitui-se numa rotina básica, mas o fundamental é respeitar-mos o ritmo de cada criança.

Lembramos que o processo de adaptação não se conclui em apenas uma semana, mas consideramos essencial apenas este período para que o adulto acompanhe a criança na nova rotina dela, pois a separação é uma etapa que também precisa ser vivenciada e trabalhada durante este período.
Mantenha sempre contato com a Coordenadora Pedagógica ou Psicóloga da escola para esclarecer qualquer dúvida, e obter detalhes do desenvolvimento da criança.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Quando Retirar as Fraldas

QUANDO RETIRAR AS FRALDAS

Por Marta Magalhães

O início da retirada das fraldas gera grandes dúvidas nos pais. Esse deve ser um momento tranqüilo, normal considerado como parte da vida da criança e dos pais e encarado sem angústias.
Não se deve ter pressa nesse processo. O principal é a criança ter maturidade suficiente para controlar seus esfíncteres (músculos que controlam a saída de urina e fezes).
Não se deve forçar a criança retirar as fraldas, pois isto pode ocasionar sérios problemas como incontinência urinária ou intestino preso.
Tudo tem seu tempo, e cada criança o seu momento. Além disso, a criança precisa ter algumas habilidades dentre elas:
1 - Conseguir ficar sentada sozinha de 5 a 10 minutos;
2 - Andar;
3 - Falar para conseguir pedir para ir ao banheiro;
4 – Coordenação motora e controle de seu corpo para retirar a roupa, que devem ser de fácil manuseio e de elástico para facilitar.
A criança de 2 anos de idade, já está pronta para o INÌCIO da retirada das fraldas, devido ao seu desenvolvimento psicomotor, social, emocional já estar se desenvolvendo. Nunca se esqueça que cada criança tem o seu desenvolvimento e seu tempo para a aquisição de habilidades. RESPEITE O MOMENTO DE SEU FILHO.





Devemos aproveitar a fase da imitação para estimular a criança a imitar o adulto ri no banheiro, por isso deixe a porta aberta.
O uso do penico também é de grande valia em casa.Deixe a criança explora-lo, conhece-lo. A partir daí. Quando estiver familiarizada, coloque as fezes da criança dentro do penico na frente dela, sempre conversando e explicando.

Quando a criança consegue passar uma grande parte do dia seca, já se pode retirar a fralda.
Não deixe de oferecer o banheiro e penico várias vezes por dia, atendendo-a imediatamente, pois ela pode não conseguir esperar. Pois assim não terá uma assimilação.
O processo leva de 5 a 6 meses, não se assuste mais é o tempo necessário, a criança deve adaptar-se ao vazo sanitário.
Fique atento ao comportamento da criança, como por exemplo, se ela está com as mãos nos genitais ou se está apertando a perna, pois ao invés de falar, pode estar utilizando o corpo para se comunicar;
Em caso de acidentes, não xingue, não bata, grite, puna ou deixe a criança com a roupa suja. Não esqueça que ela está aprendendo e que precisa de incentivo e paciência, por isso, encoraje-a, dizendo que escapou, mas que da próxima vez ela vai conseguir ir a tempo;
Evite oferecer líquido antes da hora de dormir e leve a criança no banheiro ante de deitar.
Não puna a criança por ter fracassado, pois isso atrapalha o aprendizado, e elogie quando a criança obtiver sucesso.
Os meninos são estimulados primeiramente sentados, mas depois do controle adquirido, devem ser estimulados a fazer xixi em pé como o papai.
Sempre mostre entusiasmo quando a criança fizer suas necessidades no vaso sanitário, pois a criança quer um reconhecimento. Sempre elogie a criança quando ela tiver sucesso nesta sua nova conquista, porém não exagere, não faça “festa” ou dê recompensas, pois ela poderá utilizar esta situação para “controlá-los”;






Como a mãe foi o primeiro objeto de desejo e de contato com a criança devido a amamentação (Constituía a relação corporal), é esta que será referência de seus atos para a criança em suas fantasias, onde todos os processos corporais se ligam a essas fantasias sobre a pessoa da mãe. Com isso, quando a criança percebe o interesse da mãe em seus processos corporais, descobre seu poder em manipulá-la, de dar ou não o que a mãe quer, ou seja, a criança pode não fazer o que a mãe quer, mesmo a amando.
Tanto o comportamento da mãe quanto o da criança é importante neste processo, a principalmente a fraqueza não ser demonstrada pela mãe. A emoção elevada na mente da mãe provoca muitos sentimentos na mente da criança, e é muito fácil, por nossa própria demonstração de ansiedade e insistência sobre uma ação imediata, confirmar as fantasias espontâneas da criança sobre os horríveis perigos da ação de seu intestino e, se os pais forem muito insistentes, não apenas coagirão para que se defenda contra esta interferência cruel, retendo as fezes, como também lhe proporcionarão uma arma poderosa para tiranizar os pais.
Deve-se ter cuidado na retirada quanto:
• A falta de amadurecimento neurológico antes dos dois anos, não force a criança antes da hora.
• Não exija demais antes do tempo: Toda criança tem seu tempo de aprendizado.
. • Elogie os sucessos e ignore os erros. (quando escapa). Não brigue com a criança quando não conseguiu fazer no lugar determinado.
• Providencie penicos, banquinho para colocar os pés no caso de usar o vaso e neste coloque uma tábua protetora. Muitas crianças teem a fantasia de cair ou ser levada embora pela descarga.
• As crianças precisam de privacidade: gostam de fazer as coisas sozinhas. Não fique o tempo todo na frente da criança. Esta pode ficar encabulada ou invadida e reter as fezes.
• Cuidar para não criar uma guerra quando o cocô escapa, ela pode pensar que o cocô é feio ou mau. Às vezes par agradar a mãe ela prende até não agüentar mais, o fato pode provocar prisão de ventre e dor ao evacuar. Na cabeça da criança o cocô é um presente para a mãe, então é importante observar se quando a criança vê a mãe na hora da saída da escola esta faz cocô.
• Os dois anos é a idade em que a criança testa os pais com negação. Esta é a idade do não.
• Mantenha a calma. A criança pode brincar com o cocô e sujar a casa. Mostre que não gosta, mas procure dirigir a critica para a sujeira e não contra a criança. Com isso Descobrirá tantos outros meios pelos quais pode expressar sua necessidade de poder, que essa expressão corporal das mais primitivas perderá então sua atração. Existem outras substâncias como areia, terra de jardim, barro e argila, com as quais pode brincar, fazer coisas que dão prazer e atraem o interesse de outras pessoas. Esse deslocamento de interesse das partes e produtos corporais, para objetos e habilidades externas, liberta gradualmente os órgãos fisiológicos para funções fisiológicas, e reduz sua importância como órgãos de prazer e conforto. É assim que se adquire um hábito, não por um condicionamento precoce de reflexos, mas como resultado de um longo e complexo desenvolvimento psicológico.
• A cama seca a aprece só mais tarde. Antes dos três anos a criança ainda não tem condições de deixar a fralda noturna. É importante conversar sobre os fantasmas da primeira infância dos pais - por exemplo, as lembranças ruins de quando deixaram de usar fraldas.
Em casos de maiores esclarecimentos procurem o pediatra ou o psicólogo da escola.
É de suma importância que a criança em casa seja estimulada da mesma forma que na escola para que não se confunda e o processo de retirada de fraldas tenha bom andamento.

Observações gerais práticas:
Na Sapientia iniciamos o processo de aprendizado por volta doas 2 anos.
Inicialmente pedimos aos pais que retirem as fraldas e as substituam por calcinhas ou cuecas, permitindo à criança sentir mais efetivamente a sua urina e as suas fezes; E, uma vez retiradas, evitamos recolocar as fraldas, para não confundir a criança.
Conversamos naturalmente quando alguém faz “xixi” ou “cocô”, dizendo que isso se faz no vaso sanitário. Algumas vezes ao dia perguntando se querem ir ao banheiro.
Sempre que possível levamos mais de uma criança da mesma idade ao banheiro; para mostrar-lhes o vaso e também os colegas ou amigos que já têm certo controle. Isso facilita bastante o aprendizado, pois a imitação é comum nessa faixa etária.
Não recriminamos, punimos ou prometemos recompensas para que a criança aprenda mais depressa. Não são usadas expressões como “é feio”, “é sujos” ou equivalentes, referindo-se às fezes ou à urina, à falta do controle sobre elas. Mostrar repugnância pode levar a criança a sentir vergonha de um ato absolutamente normal na faixa etária.
Quando a criança já se controla, é importante começar a ensiná-la a limpar-se sozinha, de início com ajuda total, mas tendo em vista que este é o próximo objetivo a ser atingindo nessa área de desenvolvimento.

“O conhecimento não pode ser uma cópia, visto que é sempre uma relação entre objeto e sujeito”.
Jean Piaget

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Oração dos Psicólogos

Senhor,
Só Você conhece em profundidade a criatura humana
Só Você é verdadeiro psicólogo.
Contudo, Senhor, aceite-me como seu ajudante.
Ensine-me as técnicas, oriente-me para não errar,
E quando eu falhar - sei que isso acontecerá -
venha depressa, Senhor, sanar o mal que fiz.

Dê-me um entranhado amor e respeito
pela criatura humana.

Não permite que a rotina, o cansaço
torne-me frio e indiferente ao outro.

Dê-me bastante humildade para aceitar meus erros,
perdoa as ofensas e ajuda-me a
atribuir os êxitos a Você.

Que no fim de cada dia, ao fazer minha revisão,
eu possa dizer em verdade:
Hoje fiz tudo quando dependeu de mim para
ajudar ao meu irmão.

Obrigado, Senhor!

27 de agosto - Dia dos Psicólogos
 
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